terça-feira, dezembro 30, 2008

FIM de 2008

Este é, provavelmente, o último post de 2008. Sei que é muito previsível fazer um post desejando milhões de coisas boas para 2009, mas o que seria da vida se não fosse o básico, o comum e o previsível?

Então, para 2009, seria no mínimo interessante se parássemos e tentássemos olhar as coisas de um modo um pouco diferente:



Que em 2009, possamos nos animar mais, mesmo quando tudo parece estar perdido:



Que em 2009, mesmo os momentos de solidão sejam acompanhados de pelo menos boas ideias:



Que em 2009, nossa força de vontade para escapar de certos problemas, esteja sempre presente:



Obrigado aos leitores que mesmo sem querer, acabam caindo de para-quedas aqui. Deixo meus sinceros votos de boas festas:



:)

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Atravessar a Rua

 Atravessar a rua sempre foi uma tarefa muito simples para todo mundo, exceto para o sapinho do jogo Frogger de Atari, certo? 



Nem sempre. Nesta época do ano, na Rússia, atravessar a rua também pode ser um pequeno problema para todos.


O último carinha do vídeo deve ter ido parar lá em Vladivostok.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Homens Voadores

Já vi alguns vídeos de esportes radicais mas nenhum me impressionou tanto quanto este abaixo.

São aqueles malucos que vestem roupas "com asas" e saltam de montanhas. As imagens são sensacionais e dá uns arrepios só de assistir.

Reparem como a graça do esporte é passar o mais perto possível dos paredões das montanhas.


wingsuit base jumping from doubleA on Vimeo.

Via Chongas.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Parabéns Mouse

Hoje o mundo da informática está em festa. O Mickey Mouse completa 40 anos. O primeiro modelo apresentado foi esta simpática caixinha de madeira aí embaixo:



Muita coisa evoluiu de lá pra cá neste pequeno mamífero tecnológico mas, com o advento (adoro esta frase) do touchscreen, muitos especialistas já apostam no breve fim deste ser.

Como uma pelotinha externa poderá sobreviver ao mundo dos dedos engordurados nas telas, arrastando tudo de um lado para outro? Tudo culpa daquele tal de Tom Cruise e seu Minority Report que começou com essa ideia toda.

Se eu fosse um fabrincante de mouse, já pensaria seriamente em mudar para o ramo de flanelinhas para limpar telas.


Pobre mouse.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Fantoches do Mal

Não me lembro de quando era criança, de ter assistido a alguma apresentação de fantoches. Não que isso seja muito problema, porque na verdade não me lembro muito do que fiz semana passada, quanto mais há algumas poucas dezenas de anos.

Mas, assistindo o vídeo abaixo (que acho que já vi no Faustão), fiquei extremamente feliz por não lembrar destas pequenas apresentações com bonecos. Certamente eu seria uma pessoa traumatizada até hoje.

O garoto do vídeo, hoje, deve ser algum tipo de terrorista ou um vendedor de bíblias.


Medo!

Via Chongas.

segunda-feira, dezembro 01, 2008

MSN LESS


Houve uma época em que os seres humanos dialogavam entre si, pessoalmente, um de frente para o outro, cara-a-cara. Mas estes eram tempos difíceis onde o mundo se abalava com alguns imóveis sobrando nos EUA e os caldos de galinha eram vendidos em pequenas barras.

Nesta época, as pessoas estavam dando o primeiro passo para a evolução mundial utilizando-se de ferramentas de comunicação instantânea. O contato, até então pessoal, estava caminhando para o contato virtual. As listas de amigos cresciam a cada dia e a vida primata de conversar pessoalmente com outro ser humano estava ficando para trás.

Tudo ia bem, até que um dia, em uma grande corporação, de uma cidade mediana, em um estado relativamente grande, de um país de terceiro mundo, alguns trabalhadores resolveram que assim não estava bom.

Com uma manobra arriscada que poria toda a vida do planeta em risco, eles resolveram bloquear a utilização do MSN nas dependências da empresa.

O caos estava criado. Pequenos núcleos de histeria coletiva começaram a surgir. Cada trabalhador, sentado em sua mesa, passou a conviver com a terrível possibilidade de terem que levantar de suas cadeiras e conversar pessoalmente com outro colega.

Como poderiam reunir tantas pessoas juntas em uma única sala para uma reunião? Como soletrariam as palavras que foram especialmente evoluídas e abreviadas em uma conversa ao vivo? E os milhares de emoticons que brilham, piscam e demonstram os mais sinceros sentimentos? Como utilizá-los em uma conversa ao vivo?

A primeira semana foi a pior. Ningu[em ousava sequer olhar para o lado com medo de uma conversa ser iniciada. O silêncio era ensurdecedor. Todo o trabalho de meses foi terminado em duas semanas. A tal produtividade foi às alturas.

Aos poucos as pessoas foram se soltando e na fila do café, alguns mais abusados já arriscavam soltar pequenos sorrisos imaginando uma carinha amarela surgindo. Demorou um pouco para as coisas voltarem a fluir corretamente. O desafio de criar uma linguagem que não fosse abreviada e a demora para desenhar emoticons em folhas de papel durante um diálogo foram os pricipais problemas. A convivência mútua fracassou.

Depois de 1 ano e meio, com lucros extremamente altos, funcionários que não conversavam e só trabalhavam e sem mais mercado para consquistar, a utilização da ferramenta foi novamente liberada.

Em pouco mais de 3 meses, tudo voltou ao normal. Os lucros caíram, as pessoas voltaram a sorrir com suas carinhas amarelas e a humanidade, sem precisar conviver pessoalmente com outros da mesma espécie, se salvou.