segunda-feira, julho 31, 2006

Mudanças de Planos

Ok ok... acabo de mudar meus planos para o futuro em relação ao POST abaixo. Já são 22:30h e eu ainda não fui embora pra casa. Estou garrado aqui firme (nem tanto) no trampo.

Em meio à Triggers, e PeopleCodes, aguardo pacientemente o DBA da ACS Campinas me dar aquela mão e por um projeto pra rodar. Já são 4:30h à mais do horário e pelo menos os testes já começamos a fazer. Resta saber se eles vão dar certo. :)

Fui.

Time Less

Olá leitores! Cá estou... vivo! Sim sim.... meio em falta com o querido e badalado Blog, mas não se preocupem. Estou em um período de aprendizado e de novas responsabilidades. O tempo para ficar atoa escrevendo aqui diminuiu bastante.

Mas vejo um futuro muito próximo onde a riqueza irá me afogar e passarei a vida viajando e colocando fotos de belas paisagens aqui. Aguardem..... será batuta!

quarta-feira, julho 26, 2006

O BEM CONTRA O MAL



Orlando vinha subindo naquela rua, no final da tarde de sábado. Era uma rua calma, apesar do ponto onde estava chegando. A rua era estreita e pequenos matos cresciam entre os paralelepípedos. As luzes amareladas dos postes misturavam-se com o sol se pondo e criavam um ambiete seco para aquele final de tarde.

Orlando subia lentamente a rua enquanto cantarolava uma cantiga da sua igreja. Bíblia debaixo do braço. E foi justamente ao chegar em frente àquela bonita construção de pedra, a casa do Senhor, que Orlando teve uma grande surpresa. Extamente em frente à sua igreja, seu templo sagrado, uma casa com luzes vermelhas e mulheres insinuantes na porta. Um prostíbulo.

Aquela visão era demais para aquele devoto do Senhor. Uma casa de pecados justamente em frente ao seu templo de salvação. Só podia ser coisa do diabo. Ficou parado alguns segundos no meio da rua, olhando de uma lado para outro, tentando entender como aquilo poderia estar acontecendo. Ouviu um "psiu" e olhou assustado. Uma morena estonteante chamava-o com o dedo indicador. Suas curvas parcamente escondidas atrás daquela mini-saia vermelha e daquele top quase transparente fizeram Orlando suar frio.

Olhava para dentro da igreja e olhava para uma coxa. Olhava para as imagens santas e olhava para um seio. Via o pastor iniciando a missa e olhava novamente para a mini-saia. Imaginou-se ajoelhando perande Deus e pedindo perdão e imaginou a morena de joelhos fazendo-o gemer de prazer. Virou-se e entrou segurando fortemente a bíblia.

Chamou várias vezes o nome de Deus. Os fiéis não souberam porque Orlando faltou no culto daquela noite.

terça-feira, julho 25, 2006

Olhe Sempre para o Lado Brilhante da Vida

O Roberval mandou ver em um videozinho bem legal. Tá aí pra curtir.

quinta-feira, julho 20, 2006

FIM DE SEMANA EM PATOS

Reza a lenda brasileira que hoje é DIA DO AMIGO. Depois que me informaram com um chocolate de brinde no shopping da cidade, que dia 15/07/2006 foi dia Internacional do Homem, já não sei mais nada sobre estas datas.

Então, para comemorar este dia do amigo, dei-me de presente um fim de semana em Patos (em uma fazenda próxima, na verdade) com muitos amigos. Resgatando os velhos fins de semana de Patos, vamos reuniar a galera do Immortals RPG Club na fazenda do Romeu e botar o pau pra quebrar. Muita bebida, churrasco, violão e claro, as histórias da vida inteira, repetidas inúmeras vezes, mas que sempre nos matam de tanto rir. Fim de semana perfeito para formatar o HD e voltar limpinho pra vida normal.

Faltará apenas nosso ilustre Cabelo's que vive hoje em Adelaide na Australia e dança músicas típicas brasileiras e também o Mark, nosso eterno mineiro oriental que mora hoje no Japão. Vocês farão falta.

Até a volta então...


Alguns membros da Sociedade Immortal

quarta-feira, julho 19, 2006

Mude de emprego já!!!

Cansado do seu serviço? Acha que não está sendo valorizado com o que faz? O salário do final do mês não dá pra nada?

Seus problemas acabaram!!! Peça logo o seu curso e mude de vida.

Eu já pedi o meu!



segunda-feira, julho 17, 2006

DO FIM AO INÍCIO



Enquanto Hernandes ainda agonizava no chão de seu quarto sobre uma imensa poça de sangue que se formava, Aline vestia suas calças após usar o banheiro. Havia tomado muita água até aquele momento. O buquê de flores e o presente que ele trouxera, caídos ao chão. Logo que ouviu a porta de casa abrindo-se, conferiu pela última vez a posição da única bala que havia encontrado na gaveta de moletons de Hernandes. Conferiu esta bala umas seis vezes durante aquela tarde ensolarada em que ficou, pacientemente aguardando sua volta. Sabia que tinha que ser certeira.

Naquele momento, ela estava calma, mas não foi como passou toda a tarde. Não conseguia acreditar no que descobrira.

Aline desligou o telefone, tentando disfarçar o ódio que sentia dentro de si. Inventou que iria almoçar com as amigas e dispensou o convite amável de Hernandes. Disse que seria toda dele naquela noite e que não tinha nada de mais em ir almoçar com as amigas no dia de seu próprio aniversário. Na verdade, ela tinha que ir para casa para pensar e tentar esfriar a cabeça.

Limpava as lágrimas que escorriam por seu rosto, parada frente ao espelho do banheiro da empresa. Foi lá que ela se abrigou logo após receber um email anônimo no meio da manhã, com fotos de Hernandes chegando em um motel com uma desconhecida. Até aquele momento, Aline intercalava as ligações que recebia com visitas à sites de agências de viagens, procurando um bom lugar para comemorar com Hernandes, seus 2 anos de casados.

Hernandes depediu-se de Aline com um beijo, quando ela ainda estava na mesa de café. Tinha que entrar às 7:30h naquele dia e ela, somente às 8:30h.

_"Feliz aniversário querida! Muita saúde e paz para você! Hoje, teremos um dia muito especial."
_"Bom dia amor. Sim, sim. Tenho certeza que hoje será um dia muito especial."

quinta-feira, julho 13, 2006

15 ANOS



(Este texto, de algum tempo atrás, é praticamente uma história de amor, escrita em uma época em que só matava meus personagens em meus textos.)

Era um grande dia. Abigail ia enfim fazer 15 anos. Sua festa de debutante era um evento dos mais aguardados naquela pequena cidade interiorana. Estava tudo armado. O clube enfeitado, os convites distribuídos, a roupa comprada e o salão marcado.

Sonhava há muito tempo em fazer 15 anos. Sim...ela agora seria uma moça formada. Poderia sair com as amigas para o cinema, poderia assistir a quase todos os programas que passavam na TV e o mais importante....poderia enfim arrumar um namoradinho e beijar na boca pela primeira vez. Sonhava noites após noites com esse dia. Sonhava em ficar nos braços de Pedro Daniel, seu colega de escola, e receber o beijo de seu príncipe encantado.

Ele dançaria a valsa com ela neste dia, mas sabia que ali, em frente aos pais, familiares, amigos e da avó conservadora, não poderia fazer isso, apesar de que o clima estava todo propício.

Passou a manhã e grande parte da tarde no salão se arrumando. Jogou os cabelos para cima, deu um nó de todos os lados, caprichou na maquiagem e enfim, na hora certa, se vestiu com um lindo vestido branco.

É chegado o grande momento. Os convidados se inquietam nas cadeiras, a maioria com fome, esperando impacientemente terminar a valsa para servirem os salgadinhos e a janta. A festa, armada totalmente ao ar livre, era o palco perfeito para um conto de fadas. A noite de lua cheia, trazia um brilho mágico para o palco, de onde sairia Abigail. Uma escada forrada de branco, foi colocada sobre a pequena piscina, onde Abigail desceria e seria recebida com todas as honras de uma dama.

Soam as trombetas, apagam-se as luzes e ela, linda e pura surge como um anjo. Lá de cima, vê Pedro Daniel, que seria seu par na valsa, após o seu pai. Seu sorriso desponta de um lado a outro do rosto. É seu momento de glória.

O momento de glória é imediatamente substituído por um lapso de desespero ao sentir o salto do sapato quebrar no momento em que começava a descer as escadas. Sem apoio e sem nenhuma chance, Abigail voa para dentro da piscina iluminada com luzes azuis.

Não sabia nadar e foi socorrida às pressas.

O primeiro beijo foi dado pelo Seu Eustáquio, o zelador do clube, que com a respiração boca-a-boca, não deixou que Abigail morresse afogada, diante de seus convidados mortos de fome.

terça-feira, julho 11, 2006

A INICIAÇÃO DE ANACLETO



Sua mão suava. O nervosismo era aparente em seu rosto. O coração batia acelerado e sua respiração era um pouco ofegante. Um formigamento subia por suas pernas e parava na cintura. Era este o momento.

Anacleto estava no banheiro público de sua escola. Não era intervalo e tudo estava vazio e calmo, exceto ele. Sabia que tinha que vencer aquela vontade, mas era muito para sua cabeça. Estava extasiado com aquilo tudo e temia não resistir. Ficou parado. Olhou em volta rodando lentamente sobre os calcanhares. Estava só.

Foi para dentro de um box do banheiro. Fechou a porta atrás de si e colocou a mochila tampando o vão embaixo da porta. Desceu a tampa do vaso sanitário e sentou-se no chão. Pensava em o quão resolveria seus problemas com aquela atitude. Abriu o mochila e retirou um saquinho de pó branco amarrado. Despejou tudo sobre a tampa do vaso e com uma régua fez um longa e grossa carreira.

A caneta esferografica foi arrancada de seu tubo. Perfeito para sua iniciação. Guardou o caninho de tinta no bolso da camisa. A ponta mais fina ia no nariz e a mais grossa ia percorrendo a carreira. A primeira aspirada e aquele pó destruiu seu nariz e agarrou em sua garganta. Anacleto esgasgou e tossiu muito, enquanto tentava desesperadamente tirar o pó de seu nariz. O pó voou pelos ares deixando aquele ambiente comberto por uma nuvem clara de poeira branca. Era uma dor insuportável e ele sem perceber começava a murmurar gemidos altos. Precisava de água.

Levantou a tampa do vaso. Não pensou duas vezes ao ver aquela água parada e aparemtemente refrescante. Enfiou a cabeça sem dó dentro do vaso. Expirava com força para tentar limpar seu nariz e engolia água para refrescar a garganta. Sacudia-se sem parar.

Enxugou o rosto com as toalhas de papel e envergonhado devolveu o outro giz branco que havia pego da sala dos professores. Perdeu o ditado que valia 3 pontos naquela aula.

segunda-feira, julho 10, 2006

IN MEMORIAN



Apagava o papel pela quarta vez. Estava ficando nervoso com sua crescente inabilidade. Como, depois de tantos textos, não conseguia trabalhar uma ideia até completar alguns poucos parágrafos? O que havia mudado em sua cabeça para isso acontecer? Já escrevera vários textos diferentes, em sua maioria tristes e fatídicos, mas não conseguir fazer mais um sequer já era demais!

O primeiro da noite foi sua própria morte, em um quarto circular, sem portas. Preocupou-se tanto em descrever o local e seus detalhes, que esqueceu de se matar. Pensou em alguma história que contasse o relacionamento de duas pessoas. Parou logo que escreveu os nomes dos personagens. Um texto sem sentido com uma história insólita onde palavras jogadas no papel pudessem criar uma tênue linha que ligasse à realidade. Não! Por fim, uma história nos moldes tradicionais. Um personagem, um lugar e os últimos momentos antes do suicídio. Esse era fácil. Apagou denovo. Não conseguia mais.

O que havia acontecido???!! Chegava a ser um pouco assustador sua incapacidade. Faltava prática? Faltava inspiração? O que??!!! Por fim, chegou a conclusão que não conseguia mais escrever, pois não sabia mais matar ninguém em suas histórias e era somente isso que conseguia escrever.

Estava totalmente imobilizado por sua descoberta. Por alguma razão, não queria mais matar ninguém em seus textos e só conseguia escrever sobre aquilo. Ou seja, nunca mais iria escrever?
Apontou o lápis mais um vez para continuar estas linhas. Talvez fosse uma inútil tentativa de ressucitar algumas idéias perdidas. Mais uma rodada do lápis dentro do apontador. Sem pensar duas vezes, golpeou com toda força sua própria garganta. O lápis atravessou de um lado ao outro.

Pouco antes de morrer, com o corpo caido sobre a mesa, ele sorriu por ter conseguido enfim, terminar um texto. O sangue que escorria cobriu toda a folha e ironicamente, ninguém leu seu último relato.

sexta-feira, julho 07, 2006

Casamento Labanca e Mary

Hoje é dia do casamento do Labanca e também da Mary. Que coincidência né?! Duas pessoas que conhecemos vão casar no mesmo dia. Ainda bem que é no mesmo local e mesma hora.

Para homenagear o novo casal, assiatam um pequeno video com alguns bons momentos de um casamento. Felicidade aos dois!

quinta-feira, julho 06, 2006

EM MOMENTOS ASSIM...



São em momentos como este que o ser-humano comete suas loucuras. Em casos assim que qualquer um vê brotar em sua pele como um pus nojento, todas as vontades e insanidades que sempre imaginou. Tudo é muito fácil e inconsequente.

Aí, neste ponto, sente-se, coloque um fone em seu ouvido e gire o botão do volume até o máximo. Escolha uma sequencia de aproximadamente 2 horas de músicas que lhe façam perder o controle. Não importa o estilo ou o rítmo. Faça uma sequência de músicas para você cantar e gritar, mesmo que seja em silêncio.

Aperte o PLAY e deixe o som tomar conta de você. Concentre-se na música. Aos poucos, você vai se acalmando. As músicas vão passando e sua mente estará focada em tudo, menos nos problemas. É gratificante.

Ao final, desligue o som, retire o fone e perceba que nada mudou. Você continua sendo um perdedor, como sempre foi. Esta é a sua vida e não será a música alta em seus ouvidos que fará alguma coisa mudar.

terça-feira, julho 04, 2006

UM DIA



Gostaria de poder tocar o sol e sentir o calor de sua imagem em minhas mãos. Gostaria de abraçar a lua e sentir seu frio em meu estômago até gelar minhas veias. Queria correr como o vento e poder chegar a qualquer lugar sem medo e sem obstáculos.

Queria poder acreditar nas promessas da vida. Queria poder deixar somente coisas boas para aqueles que viessem depois de mim. Queria poder ensinar o pouco que sei a quem precisasse e aprender muito com simples gestos, como um sorriso.

Gostaria de poder pular até as nuvens. Gostaria de gritar lá de cima e todos aqueles que ouvissem ficassem confortáveis com minhas palavras. Gostaria de ter tranquilidade para viver em paz e coragem para aceitar meu destino final. O destino final de todos.

Queria crer em um ser superior e confiar todos meus segredos à ele. Ficaria enormemente feliz em poder contar com todos que me rodeiam nos meus momentos de necessidade e poder ajudar ainda mais quando eles precisarem. Gostaria de espalhar sorrisos para todos aqueles que cruzassem seus caminhos com o meu. Gostaria de trazer paz e receber paz.

Um dia chegarei onde quero. E quando lá chegar, perceberei que não era onde queria estar. Um dia.

segunda-feira, julho 03, 2006

Frase da Semana

"Não é porque eu sou São-Paulino não, mas aquele jogo de Brasil e França era jogo pro Rogério Ceni."
Maaaravilha Marden!! Como o Parreia não colocou o Rogério Ceni no lugar do Cafú né?!? Esse Parreira...

Adiós Brasil



E lá se foram as bandeirinhas do carros e das sacadas das casas. As camisas ganharão um belo e aconchegante espaço no fundo da gaveta. Os fogos de artificio estouraram. Era pura frustração. O silêncio e o vazio era de certa forma constrangedor.

Os brasileiros que basicamente vivem em função do futebol, estavam órfãos. Era estranho pensar que a competição continuava e nós não. Já xingaram o técnico e já falaram que foi vendido. Não importa mais. O brasileiro, cansado da vida medíocre que tem, não tem mais nem a fuga de um jogo de futebol para esquecer seus problemas. Eles nunca acabaram e agora, estão de volta com força total.

O país da chuteira está de luto. Já questionam se Deus é mesmo brasileiro. Cabe à nós mortais e eliminados, olhar pra frente e seguir. Na verdade, temos que olhar pra baixo e ver a altura que a merda já está. Estamos afogando nela e não conseguimos andar pra frente. Acho que a seleção também se atolou nesse nosso Brasil.