sexta-feira, agosto 25, 2006

NOTÍCIAS DE ÚLTIMAS HORAS

Após uma semana corrida, conturbada e cheia de novidades, cá estou em uma noite de sexta, cansado, pronto para dormir e pegar um sábado inteiro de aula na Pós.

Para passar o fim de semana, uma rápida lista de notícias que rola pelo mundo:

- Raio mata 2 músicos que tocavam em funeral. O legal da história é que os caras foram contratados para tocar e nem conheciam o velhinho morto. Pelo menos até o raio cair!

- Peão leva crifrada de touro em Barretos. Pela foto anexada na notícia, o local da chifrada estava mais pra Bundetos do que pra Barretos.

- Tati-Quebra-Barraco é presa pela polícia. Putz... nem vou fazer um trocadilho péssimo em relação ao nome dela com o motivo da prisão.

- Plutão não é mais um planeta. Rebaixado para a segunda divisão dos planetas, Plutão é riscado do mapa. A melhor pergunta que ouvi sobre isso é: E agora? Como fica meu Mapa-Astral??

E para finalizar, um videozinho batuta de legal. Em épocas de eleições, nada como um candidato com bons argumentos.

quarta-feira, agosto 23, 2006

INSPIRAÇÕES NUMA NOITE DE QUARTA



Iria iniciar mais um texto. Sobre o que falaria? Eram 20:46h daquela quarta-feira. Início de mês. Pensava se mataria alguém. Alguns gostavam, outros não. A página do word ainda estava branca. Nenhuma linha. Não poderia matar ninguém agora. Era cedo. Muito ainda aconteceria naquele mês para matar alguém. Melhor não.

Começaria com um nome, uma idade e uma breve descrição daquela pessoa, como de costume.

"-George tinha 27 anos."

Costume. Teria que acabar com o de costume. Queria novidades em seus textos. Apagou a linha. Nem gostava daquele nome mesmo. Um local. Um local seria bom de começar. Um local e um clima pesado para dar consistência ao texto.

"-O vento daquela noite de lua cheia fazia a placa daquele cemitério balançar lentamente."

Parou tudo. Aquilo era um conto infantil de fantasmas? Apagou tudo de novo. O clima havia ficado bom, mas o local e o modo como foi iniciado não deu credibilidade a história.

A música. Sim. Era a música do momento. Muito barulho, pouca melodia. Confundia suas idéias. Trocou de música. Clássica. Esperou a inspiração baixar. Não veio, claro. Sempre diziam que para escrever, não existe esta história de inspiração. Para escrever, basta sentar e escrever. As coisas vão surgindo aos poucos. Ainda estava com a tela em branco.

Pensou em um conto policial, com perseguições de carros, explosões e muito tiro.

"- Johnny e Max eram companheiros de policia desde que iniciaram suas carreiras."

Não não. Pode parar. Apagou correndo o início de filme da sessão da tarde, antes que alguém visse aquilo.

Espirrou de lado para não molhar a tela do computador. Espirro, sim, o espirro. Teve uma grande ideia.

"- Francisco já não aguentava mais segurar o espirro dentro daquele armário. O mofo do local agredia suas narinas. Segurou o máximo que pode, mas ele acabou saindo. Abafado, mas o suficiente para ser escutado por quem estivesse no quarto. Aguardou em silêncio a porta se abrir. Ela não abriu e ele continuou lá durante toda a noite. Não sabia por que estava lá, pois a história havia começado naquele momento. Não morreu lá dentro, mas também não saiu de lá. Pelo menos neste conto."

Eram 20:59h

quinta-feira, agosto 17, 2006

TROPEÇOS



Não havia nada de mal em se jogar aquela partida de futebol com os novos amigos. Não estava vestido adequadamente, mas uma partida não faria mal a ninguém. Por sorte, Cristian foi escolhido para o time sem camisa. Ficou mais a vontade pois o medo de sujar sua camisa nova em pleno churrasco de aniversário da cunhada, não lhe agradava muito. Era a primeira vez que conhecia a familia de Suzana, sua nova namorada.

O campo parecia bom e como estava de sapato, tirou os mesmos de deixou-os debaixo da cadeira da sogra. Não podia deixar escapar aquela chance de se enturmar com os primos e familiares da sua namorada. A partida tem início e logo de cara Cristian escorrega na grama úmida. Na próxima tentativa, a bola vindo em sua direção parecia perfeita para o chute ao gol. Mas foi aí que algo deu errado. Não se sabe ainda se foi simplesmente azar ou falta de técnica no esporte. O pé foi em direção ao chão.

Acerta a bola de leve. O pé entra no gramado com velocidade e algum pedaço maior de grama vai parar no meio da unha do dedão direito. Pareceu um choque. O pedaço de mato ia até o meio da unha, fazendo-a estufar naquele local. A medida que a dor ia aumentando, Cristian tentava tirar aquilo. O sangue começava a minar entre a unha e o dedo, preenchendo-o de um vermelho escuro. A cada pequeno puxão que ele dava, a unha despregava um pouco do dedo e o sangue saía pelas beiradas.

Não aguentando mais de dor, a solução encontrada foi um puxão forte para cima. O mato saiu, mas junto com ele, aquela unha do dedão também se soltou com um estalo, indo cair ao lado da bola. Todos em volta viraram os rostos com agonia. O sangue descia rápido. A camisa nova foi usada para estancar o sangue. A dor era intensa. Foi levado para o hospital pálido como um cadáver. O sapato ficou debaixo da cadeira.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Animador x Animação

Recebi este video por email do meu amigo Roberval... e acabei achando ele no YouTube. Então... entubei ele aqui pra vocês.

Muito bem bolado a luta do animador contra a animação.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Parabéns!!!



Hoje minha afta completou uma semana de vida. Parabéns pra ela. Parabéns pra mim que vou aguentando bem essa cáca na minha boca. Parabéns pro Criador, que inventou uma coisinha de merda tão enjoada.

Estrategicamente alojada na parte interna do meu lábio inferior, ela vem participando ativamente da minha vida. Observando as carnes, arroz e saladas que passam por ali, machucando muito a cada escoavada de dentes que dou e fazendo todo o lábio inferior doer como se estivesse ressecado.

Muitas vivas para você, querida afta dos infernos!!!

domingo, agosto 13, 2006

Caminhada de Fé



Este fim de semana fui até Patrocínio. Cidade que fica à 150Km aqui de Uberlândia. No meio do caminho, existe uma pequena cidade. Romaria. Cidade pequena de tamanho, mas pelo que ví, gigante de fé! A cidade está em festa. Nesta terça-feira acontece a celebração para a Santa, padroeira da cidade e região. Nossa Senhora da Abadia.

Tá, mas e daí? E daí é que existe um grande costume da população da região de agradecer as bençãos recebidas pela Santa. E eles agradecem indo até a cidade e rezando para a Santa.

Tá, mas e daí? E daí, é que essa peregrinação até Romaria, é feita pela grande maioria das pessoas, à pé. O caminho de Uberlândia até o trevo de Romaria, neste fim de semana, é praticamente tomado pelos romeiros, que andam, debaixo de sol, ou à noite, 70 Km à pé até a cidade. São jovens, velhos, crianças, magros, gordos. Enfim, todos que possuem fé em Nossa Senhora da Abadia.

E não é daqui de Uberlândia que partem os fiéis à pé não. Saem de Patrocinio - 70 Km, Patos de Minas - 150 Km e muitos outras cidades da região. Muitas barracas e carros estão pelo caminho para ajudar as pessoas.

Por todo o caminho, observei àquela romaria movida pela fé. Movidae pelo simples desejo de agradecer. Não pude deixar de pensar na minha vida e questionar realmente o que é a fé. A Fé é andar debaixo de sol por 70 Km para ver uma imagem de gesso? Fé é submeter-se à sacrifícios físicos para ficar 5 segundos frente à imagem da Santa? Se for, realmente não tenho fé. Na verdade, não consigo entender o que é isso.

É estranho e ao mesmo tempo muito bonito. É interessante ver como as pessoas são diferentes! Por que não ajudar pessoas carentes para agradecer uma benção recebida? Por que não sacrificar-se para dar algo de bom para quem necessita de ajuda? Quem vai entender o ser-humano né?

Dizem que a Fé move montanhas. Neste caso, a Fé podia pelo menos mover a imagem da Santa para a casa de cada um, para terem que evitar uma caminhada tão desgastante.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Romeu's Farm

O fim de semana que passei em Patos com a galera Immortals, na fazenda do Romeu, rendeu um videozinho bem legal. Mais uma produção da Carná Pictures®.