Nada como fazer um trabalho que se goste. Este foi o pensamento de Edgar ao acordar naquela manhã de Segunda-feira. Era dia 01 de dezembro. O clima de natal já começava a invadir a cidade. A maioria das lojas já estavam enfeitadas com árvores e arranjos natalinos. As noites já começavam a ser iluminadas por luzes nas casas. Edgar sempre foi fascinado por este período do ano.
Trabalhava na prefeitura da cidade e este ano foi escalado para instalar as luzes natalinas nos postes daquela avenida na cidade. Sentia-se honrado em fazer este serviço e ficava imaginando como ficaria a cidade depois de pronto.
Subiu no caminhão lotado de enfeites e luzes e saiu. Cada poste era enfeitado com alegria por um grande símbolo natalino formado por lâmpadas. Edgar prendia e ligava os fios com carinho. O filho mais novo foi de bicicleta acompanhar o pai naquele grandioso trabalho. Eram sinos, pombos, pequenas árvores de natal, papai-noel e renas que enfeitavam aquela rua.
Alguns dias se passaram e o trabalho estava para terminar. Era o penúltimo poste. Daqui 3 dias seria a grande noite, onde as luzes dos postes não seriam acendidas e apenas os efeites iriam clarear toda aquela avenida. Edgar estava radiante. Imaginava o sorriso nos rostos das pessoas. Ele teria feito aquilo tudo.
Terminou mais uma enfeite e ligou para testá-lo. Sua sorte não estava totalmente presente naquele momento. Um curto nos fios causou um estouro nas lâmpadas. Edgar perdeu o equilíbrio e caiu da escada. Quebrou o pulso ao cair com a mão no chão, mas o pior foram seus olhos. As fagulhas do curto circuito feriam ambos. Perdeu a visão e não pode ver as luzes acesas na avenida.
Apenas imaginou.
3 comentários:
Anemmmmmmmmmmmmmmmmmmm.
O texto estava tão feliz!!!
:(
véi,
pelo menos esse foi um personagem seu que sobreviveu...
Outsider.. é tempo de natal... nada de mortes!!! Mas algo me diz que um fim de semana fatídico de reveillon vem por aí.
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