quinta-feira, junho 26, 2008

Cultura de Banheiro - Parte 02


Ontem assisti no Jornal Nacional uma reportagem que com certeza gerou o maior números de piadinhas na história do programa.

Foi a reportagem sobre os rolos de papel-higiênico que estão vindo com poesias e até livros inteiros impressos em suas folhas.

Na hora, já surgiu uma enxurrada de piadinhas bestas na minha cabeça como "Nossa... essa poesia é uma merda" ou então "Este capítulo não está me cheirando muito bem" e diversas outras. Sorrí com minha genialidade mas logo parei. Muito previsível. Quantos comentários desta natureza não devem ter surgido? Quantas pessoas não devem estar escrevendo sobre isto neste momento? Não poderia cair na previsibilidade humana. Sei que teria condições de pensar em algo melhor para falar a respeito.

Larguei meus pensamentos fétidos de lado e comecei a pensar em coisas úteis sobre o assunto. Pode até ser uma boa ideia difundir um pouco mais o conceito. Se é para levar a cultura para mais lugares, nas zonas rurais eles terão que imprimir poesias nas folhas de bananeiras, que tem a mesma utilização do papel-higiênico.

Outro enorme nicho de mercado para cultura em papel-higiênico seria trazer os famosos livrinhos de colorir infantís. Já imaginou a técnica que teremos que desenvolver para colorir os bichinhos sem borrar as beiradas do desenho?

O problema é que só vai ter bichinho marrom... :-|

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